Newsletter # 35
Nesta Newsletter você poderá ler:
1. Iron Butt
2. Honda chega a 300 milhões de motos
3. Ajustando os retrovisores
- Iron Butt
- Honda chega a 300 milhões de motos
- Ajustando os retrovisores
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IronButt.html Iron Butt
“Eles são os ‘Bundas de ferro’ (numa tradução politicamente correta...), os CDFs mais legais da classe. Os motociclistas que gostam de enfrentar longos – e bota longos nisso – desafios e devorar quilômetros sobre o asfalto já têm a própria turma, e ela é internacional!
E esses amantes dos longos percursos podem homologar suas proezas numa espécie de ‘Hall da Fama’ nos Estados Unidos e entrar para a galeria dos Easy Riders dos tempos atuais. A Iron Butt Association (IBA) emite certificação para os pilotos que cobrem longas distâncias.
Com o divertido slogan ‘O mundo é nosso playground’, a entidade estabeleceu uma série de desafios para quem curte passar horas sobre a moto. Os desafios ‘mais leves’ vão desde percorrer 1.000 milhas (1.609km) em 24 horas (chamado de Saddle Sore – sela dolorida) ou 1.500 milhas (2.414km) em 36 horas (Bun Burner – queimador de rosca...), mais indicados para os iniciantes,
mais indicados para os iniciantes, até os radicais Xtreme, para os devoradores do asfalto, como acumular 100 mil milhas (160.934km) em 12 meses (100k Club). Dá 13.411 quilômetros por mês, 447km por dia. Todo dia, um ano.
Há também provas como cruzar os Estados Unidos, de Costa a Costa, em menos de 50 horas (50CC); percorrer 48 Estados dos EUA em 10 dias; visitar 50 parques nacionais em pelo menos 25 estados, ou fazer 1.000 milhas diárias em 10 dias consecutivos (10/10ths), num total de 10.000 milhas (16.093,4km), isso fora outros ainda mais radicais.
A prova de certificação é uma espécie de corrida contra o relógio, nos moldes dos ralis de regularidade. A única exigência é que o motociclista zele pela sua segurança e respeite os limites de velocidade de cada cidade ou estrada. O negócio é manter velocidade constante e fazer paradas curtas, para não comprometer o tempo final cronometrado.
Também não é nada e outro mundo. Para percorrer 1.000 milhas (cerca de 1.609km) em 24 horas, a média de velocidade a ser mantida deve ser de 67km/h, sem considerar as paradas durante o percurso. Para não comprometer a segurança, a associação recomenda uma parada de até 20 minutos a cada hora de viagem, o que daria 8 horas de descansos alternados. Com esses intervalos, a velocidade média a ser mantida sobe para 100km/h. O legal desses desafios é que cada pessoa estabelece seu próprio ritmo de condução, administrando seus horários.
‘Ainda temos poucos motociclistas homologados pela Iron Butt Association no Brasil. A maioria deles já completou seu desafio e obteve a qualificação IBA. Mas certificamos pilotos em todo o mundo’, afirma Ira Agins, coordenador de relações da entidade.
As regras completas, procedimentos, requisitos de documentação, formulários e tabelas de preços estão no site www.ironbutt.com. Basta clicar no link ‘Rides e rules’ (viagens e regras) da página inicial. Segundo Ira, a IBA pode enviar uma versão dessas normas em português.
Como é feita a certificação da viagem
Antes de partir do ponto de origem, o motociclista deve abastecer a moto em um posto de gasolina e guardar a nota fiscal, com nome e endereço do estabelecimento, nome do frentista, além do horário impresso no papel, para posterior verificação. O fato deve ser presenciado por uma testemunha, que preenche e assina um formulário padrão, onde são anotados os dados e placa da moto, além da quilometragem inicial marcada no hodômetro.
A cada 300 milhas (menos de 500km), no máximo, o piloto deve fazer o reabastecimento e obter uma nota fiscal. Também são necessários os recibos de gastos de alimentação ou de hospedagem, no caso de viagens mais longas.
Ao completar a prova, o tanque da moto é completado e o abastecimento presenciado por testemunha, que preenche um novo formulário, comprovando a quilometragem final. A nota fiscal do posto deve conter o horário, que servirá para provar o tempo gasto no percurso total.
Feito isso, nos dias seguintes, o proprietário deve juntar todos os recibos, formulários e enviar uma cópia da documentação, junto com um mapa contendo as cidades do roteiro onde abasteceu, para a Iron Butt Association, que iniciará uma auditoria, inclusive ouvindo as testemunhas, para comprovar a veracidade das informações.
O aventureiro paga uma taxa de US$ 45 (no caso de percursos de 1.000 e 1.500 milhas) para a emissão da homologação, e depois de dois a três meses recebe um certificado, acompanhado de um pin e placa plástica de licença com o registro do feito para colocar na moto.
Com mais de 50 mil participantes nos Estados Unidos e entusiastas em todo o mundo, a Iron Butt (www.ironbutt.com) informa que não é uma associação aos moldes tradicionais. Não há cobrança de mensalidades, eleições, estatutos, reuniões formais ou boletins mensais como nos Clubes de Motos. As auditorias são feitas por motociclistas aficionados, que trabalham como voluntários. Muitos deles já inscreveram seus nomes na ‘galeria da fama’ da entidade.”
Texto extraído da edição n° 4, ano 2
da revista Moto Premium
e escrito por Ricardo Couto. -
Honda.html Honda chega a 300 milhões de motos
A gigante das motocicletas anunciou no último mês a fabricação da motocicleta de número 300 milhões, do modelo Gold Wing, o qual, inclusive, está disponível para aluguel para a nossa Rota 66 e aluguel livre.
A marca é bem recebida pelo público brasileiro, tanto que a marca decidiu criar um polo industrial em território nacional! A fábrica localizada em Manaus, no Norte do país é a maior da Honda em todo o mundo e tem capacidade de produzir 2 milhões de motos por ano. No mês de agosto, essa unidade alcançou de o número de 20 milhões de unidades, o que não significa o total de motos da marca circulando pelas vias brasileiras, pois ela também comercializa aqui motos produzidas em outros países.
Fonte -
Retro.html Ajustando os retrovisores
Confira algumas dicas para o ajuste do retrovisor, aumentando sua segurança e conforto ao pilotar:
1) Sempre ajuste o retrovisor quando for utilizar a motocicleta. Como este item é muito flexível, ele é facilmente desajustado e precisa ser realinhado todas as vezes em que for pilotar;
2) Não mexa nos retrovisores para que a motocicleta caiba no espaço entre dois carros. Qualquer movimento dessa natureza reduz a visão do objeto que está logo atrás, aumentando, assim, o risco de acidentes;
3) Reduza a visão dos seus ombros nos retrovisores, isso amplia o campo de visão em relação aos outros objetos na pista;
4) Mantenha os retrovisores originais: no Brasil, contamos com um padrão, segundo o qual todos os equipamentos das motos são testados. Os retrovisores avulsos nem sempre passam por todos os testes dos originais, portanto, os originais são mais seguros;
5) Utilizar apenas os retrovisores. Virar a cabeça para visualizar o que vem logo atrás é muito perigoso, pois tira a atenção do piloto da pista, podendo ocasionar acidentes;
6) Limpe sempre os retrovisores com um pouco de detergente e água. Isso melhorará significativamente sua visão.