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Newsletter # 12

Nesta Newsletter você poderá ler: 
1. O que levar para a Rota 66
2. Minha primeira motocicleta
3. Motociclismo avançado
4. Easy Rider & Born to be wild



  • LevarR66.html

    O que levar para a Rota 66

     

    Como determinar um kit que permita enfrentar toda essa diversidade com conforto? Na verdade é relativamente simples, pois teremos uma van de apoio para levar sua bagagem extra, então convém caprichar um pouco mais.

    Vejamos:

    • Jaqueta – para proteger do vento, a jaqueta deve ser de couro, nylon ou cordura. Jeans, lã e tecidos em geral permitem a passagem do vento, por mais grossos que sejam. Portanto, uma jaqueta leve para curtir boa parte do trajeto e uma “parrudona” para eventuais situações extremas.

    • Luvas – finas, grossas, sem dedos. Leve uma impermeável e bem grossa que ficará guardada na maior parte do tempo  e outras bem confortáveis. Compre uns dois pares de luvas cirúrgicas na farmácia. Custa muito barato, e se o frio pegar, é só colocar por baixo da sua outra luva, protegerá muito contra o vento, acredite.

    • Capacete – a moto acompanha capacete aberto, o preferido dos americanos e muito bacana para o tipo de passeio que vamos fazer. Mas em situações de vento extremo, ou mesmo depois de boas horas de estrada, um capacete fechado protege do barulho e do sol, proporcionando conforto ao passeio. Leve seu capacete fechado, que pode ficar guardado. Se costuma sentir muito frio, uma balaclava também pode ser bem-vinda.

    • Capa de chuva – na região onde vamos passar é muito difícil chover, mas já pensou pegar uma chuva pela frente, tendo que percorrer mais 200 km? Não deixe de levar esse importante item. Que seja como um air-bag: ninguém pretende usar, mas todo mundo quer ter.Calça – novamente, uma boa calça de couro ou cordura para os dias brabos e outras bem confortáveis para os outros dias. Também fica a recomendação de não deixar de levar roupas leves. O calor é intenso no deserto.

    • Protetor solar – sempre!

    • Protetor labial – não deixe de levar, a região é seca e tem bastante vento, os lábios racham facilmente e isso é bem dolorido.

    • Creme hidratante – o deserto deixa a pele bem ressecada. Mesmo quem não é acostumado a usar vai sentir necessidade de um hidratante.

    • Adaptador de tomada – bom, isso não é roupa, mas a galera costuma deixar passar despercebido. As tomadas americanas têm pino chato. Um adaptador custa muito barato e pode ser a diferença entre você usar ou não seu notebook, filmadora, barbeador, etc.

    Beba muita água para manter o corpo hidratado.

    Não consuma bebidas alcoólicas durante o trajeto. As leis norte-americanas são severas. Deixe para o final do dia, naquele momento relax em que  comentamos os belos lugares que visitamos.

  • PrimeiraMoto.html

    Minha primeira motocicleta

    Texto escrito por João Cruz e gentilmente cedido pelo site Viagem de Moto.

    "Minha Primeira Motocicleta

    Como terei confirmação se essa motocicleta que escolhi é realmente a minha motocicleta?

    Antes de comprá-la olhei várias outras, admirei algumas, cheguei até a fazer (test-drive) com uma ou outra, porém só descansei quando me encantei com ela. Até parece que o destino aguardou um tempo para apresentar-nos depois da cansativa procura que tive até encontrá-la.

    Ao sentar-me no seu macio mas vigoroso banco, sentia que a dominava carinhosamente com minhas pernas quadris e braços e com isso facilitando o seu trabalho nas curvas e arrancadas. E ela, obedientemente, atendia aos meus comandos por onde fôssemos. Formávamos o par perfeito! Mas nem por isso ela era submissa, pois de tempos em tempos mostrava-me sua personalidade na forma de um enguiço e até mais drasticamente, provocando situações que me fazia ir ao chão. Sem gravidade, é verdade, só de maneira que me fizesse compreender o quão irresponsável estava começando a me portar na forma de conduzi-la. Atitude que poderia levar-me a sério problema quanto à minha integridade física. Dessa forma corrigia-me, evitando que eu viesse sofrer danos mais sérios por imprudência ou imperícia, ou até mesmo por pura ignorância. Às vezes um pouco agressiva, sem dúvida, mas era esse o meio que possuía para mostrar-me atitudes erradas que eu estava assumindo e ao mesmo tempo evitava que eu sofresse um mal maior ou até irreversível.

     

    Ah… como passeamos! Levou-me a belos e encantadores lugares, os quais jamais pensara conhecer. Deu-me até mais (status) pois as garotas passaram a gostar mais de mim (será que era de mim mesmo que gostavam?). Com isso os passeios tornaram-se ainda melhores, porque novos locais eram visitados e aproveitados, graças a mais esse encanto feminino. Até a moto demonstrava estar também gostando, pelo fato de até parecer indicar-nos lugares melhores e mais aprazíveis.

    Assim passei a conhecer melhor minha cidade, como também outras localidades com suas tradições, costumes, climas e pessoas diferentes.

    Após alguns anos de muita amizade e carinho, finalmente chegou um dia em que saudosamente teríamos de nos separar fisicamente mas não emocionalmente, pelo fato de ter ficado alguma saudade.

    Da mesma forma que um filho separa-se da sua mãe para ter, dali por diante sua vida própria de adulto, o mesmo aconteceu comigo. Bastante experiente e desejando moto com maior potência e conforto para poder empreender viagens mais longas, optei por uma que despertou minha atenção, pois com ela iria ampliar meus caminhos e iniciar grandes aventuras Brasil afora.

    Aí aconteceu a nossa separação após muitos anos de mútuo carinho e admiração. Entretanto fiz questão de vendê-la a um amigo que sempre me dizia: “Seu João! Não é que eu queira tirar do senhor a sua motocicleta. Mas quando pensar em vendê-la, que seja eu o primeiro a ser comunicado. Vou comprá-la, pelo preço que o senhor estabelecer, mas ela continuará sendo sua. Poderá usá-la o dia e hora que quiser. Ela continuará como se fosse sua!”

    Então, no momento em que tive de vendê-la passei-a para ele.

    Realmente tratou muito bem dela. Anos depois, por questão de desencontros e ter ele mudado do Rio de Janeiro, não mais vi o amigo.

    E também nunca mais soube da minha querida primeira motocicleta!"

  • Avancado.html

    Motociclismo avançado

    Motociclismo Avançado – Técnicas e Informações que farão de Você um melhor Piloto!

    O livro de James Stuart Hodge apresenta, em linguagem simples, os principais princípiosfísicos que atuam sobre uma motocicleta em movimento, e quais as técnicas de pilotagem e os cuidados que devem ser adotados pelo motociclista para que se torne um piloto confiante, seguro e em controle de seu veículo.

    Os princípios que regem o comportamento dinâmico de uma moto não são intuitivos, e é preciso conhecê-los, entendê-los e aprender a usá-los para conduzir a moto com perícia e habilidade. As informações relativas a esses princípios foram organizadas em capítulos que facilitam seu entendimento pelo leitor: equilíbrio, direção, frenagem, aceleração e curvas.

    Técnicas de pilotagem de motocicletas são apresentadas e explicadas, assim como exercícios práticos para experimentá-las e treiná-las. O livro examina também algumas características de projeto das diferentes categorias de motocicletas, características estas que provocam diferenças no comportamento dinâmico das motos pertencentes a cada categoria. Aborda ainda os cuidados com a manutenção da moto que devem ser observados pelo motociclista, destacando os componentes que merecem atenção especial: pneus, suspensões e freios.

     

    O objetivo da obra é contribuir para melhorar o conhecimento e o desempenho dos milhões de motociclistas ativos no Brasil, e estimular ainda mais pessoas a experimentar a divertida e emocionante aventura de pilotar uma motocicleta.

    O livro pode ser adquirido na biblioteca24horas e Livraria Cultura

    Texto gentilmente cedido pelo site Viagem de Moto

  • EasyRider.html

    Easy rider & Born to be wild

    Um casamento perfeito, o filme “Easy Rider” (Sem Destino, no Brasil) com a música “Born to be Wild” do Steppenwolf.

     

    O filme – um “road movie” americano de 1969, escrito por Terry Southern, Peter Fondae Dennis Hoppeer. Peter também produziu e Dennis é o diretor. Ainda protagonizam a aventura ao lado das suas Harley-Davidson.

    04 motos foram usadas para o filme, de 1949, 1950 e 1952, todas modelo Hydra-Glide, com os lendários motores Pan Head e quadros “rabo-duro”. As transformações para torná-las “chopper” foram feitas por Cliff Vaughs e Ben Hardy, baseadas em idéias de Peter Fonda. Duas eram de reserva, para o caso de alguma apresentar problema. Uma foi destruída numa cena do filme e as outras foram roubadas e desmanteladas.

    Conta a história de dois motociclistas, Wyatt (Capitão América) – Peter Fonda e Billy – Dennis Hopper, que depois de contrabandear drogas do México as levam para Los Angeles, onde vendem para um homem – interpretado por Phill Spector – em um Rolls Royce. O dinheiro recebido pela venda é acondicionado em mangueiras dentro dos tanques de gasolina das motos e eles partem em direção ao leste, a New Orleans, em tempo de celebrar o Mardi Gras.

    Um idéia relativamente simples que se tornou um marco na filmografia de contracultura, explorando paisagens em diversos lugares, como Monument Valley, Route 66, Los Angeles e Death Valley, entre outros. Também foi abordada de forma marcante a cultura hippie e a questão das drogas. Numa das cenas eles “viajam” de ácido num cemitério.

     

    A música – foi escrita por Mars Bonfire, e gravada pelo grupo Americano/Canadense Steppenwolf. Mars Bonfire também escreveu varias outras músicas que foram gravadas por eles no final dos anos 60 e início dos anos 70. A música é frequentemente associada à aparência e atitude “biker” por sua “pegada” que nos transporta para cima de uma moto, de preferência na Rota 66. Também é considerada por muitos como a primeira música Heavy Metal da história, assim como o segundo verso “Heavy Metal Thunder” marca a primeira vez que se fez uso do termo em letras de rock.

    Ainda como curiosidade, Peter Fonda preferia que fosse usada uma canção do “Crosby, Stills & Nash” para trilha sonora, mas logo se convenceu de que essa era A música.

    Na trilha sonora do filme ainda há a maluca “The Pusher”, outra grande performance dos bons tempos do Steppenwolf.

    O sucesso alcançado e mantido pela música nas décadas seguintes foi imenso, gravada por muitos e tocada por quase todos que já empunharam uma guitarra e curtem um bom e velho rock´n´roll.

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